domingo, 1 de agosto de 2010

Todos somos um


Show do Rancore em Santo André dia 07/08


Local: Lolla Palooza Ciase, Rua Pe. Manuel de Paiva - 120

Santo André, SP


Preço: R$ 15,00 antecipado - R$ 20, 00 na porta

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Exceção


Eu não sei como isso acontece, mas o fato é que eu gosto dele. Da pessoa que ele é, por pior que ele seja. É a pessoa mais irritante e petulante com quem converso, e a que de modo mais incrível, me alivia, conforta e por hora, me arranca boas gargalhadas. É com quem perco boas horas falando: nada; e com quem eu gostaria de estar em boa parte do tempo. E é estranho até pra mim, amigos, o modo como esse ser me cativa; mas o que posso lhes adiantar sobre, é que tenho por ele, o mais nobre dos sentimentos. Que de tão nobre, não possui nome algum.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre nós


Quando eu te vi, conheci teu ser.
Quando conversei, conheci você.
Quando percebi, conheci o sentir.
Quando desejei, conheci a mim.

Conheci a mim, quando te avistei.
Conheci o sentir, quando conversei.
Conheci você, quando percebi.
Conheci teu ser, quando desejei.

Compreende? Então...

De você, quero você.
De mim, quero querer.
De nós, quero o amor.

Quero o amor, que é teu.
Quero o querer, que é nosso.
Quero você, pra mim.

Tive medo de um dia não mais te querer, mas isso foi até conhecer o "nós".

Não sei se eu te amo, mas eu amo o que é nosso. Amo nós, com amor.



Twitter @aleecarollo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Decreto o Fim


Ela acreditava e afirmava não sentir mais nada por ele. Dizia ás amigas que o que vivera com ele, tinha passado, juntamente com o tempo. Sabia ela também, que o coração dele agora pertencia á outra pessoa, e que ele estava bem com isso, ela também. Ou pelo menos achava que sim. Mas então, porque logo após seus olhos encontrarem-se com os dele, ela estava sentindo-se estranha, como se precisasse dele?
Porque os olhos dele, e as lembranças de seu passado junto á ele, não saíam de sua mente? Ela não sabia, o "porque" disso, ou qual o nome daquela sensação perturbadora. Posso eu lhe dar as respostas. O que ela um dia sentiu por ele, não deixou de existir. Um amor nunca se vai. O sentimento estava apenas adormecido dentro dela, guardado em algum lugar. Ela procurou incansávelmente, por um outro alguém. Alguém, que fizesse nascer dentro dela, um sentimento maior e melhor, que não a fizesse sentir dores em partes do corpo que ela nem sabia que existiam. Mas foi em vão. Não se pode tirar da mente, o que não sai do coração. E o nome, da tal sensação, é: saudade. Saudade de tudo que vivera com ele, saudade da adrenalina estalando suas correntes sanguíneas ao vê-lo. Saudade de o sentir por perto, e de saber que ambos, pertenciam um ao outro. Precisavam um do outro. E o pior de tudo isso, é que ela vai estar sempre ali. Amando ele, esperando por ele. Porque ela não quer mais ninguém, além dele. E de fato "os outros", acabarão sendo somente "os outros". Até que ela desista. E quanto a ele? Bem, ele vai continuar por aí, divertindo-se momentaneamente com muitas outras, e provavelmente, machucando ainda mais aquela garota que realmente o ama. Dando á ela só uma chance. A chance, de ser ignorada. Porque para ele tanto faz.
Até que um dia, ele vai encontrar alguém, que o faça colher tudo o que plantou. Ele vai sofrer, e como vai! Vai procurar por aquela que disse por inúmeras vezes o quanto o amava. Aquela que ele ignorou. E é aí, que ele se dará conta do óbvio: ela não vai mais estar esperando por ele. Ele, vai conhecer a dor que ela sentia. E por fim, estará sozinho.
"Quando você não esperar vai doer, e eu sei como vai doer. E vai passar, como passou por mim, e fazer com que se sinta assim, como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo. Eu sei que vai lembrar, vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer." (Fresno - Milonga)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Liberdade Incondicional

Existem teorias, que contrapõem ao determinismo, enfatizando a possibilidade da liberdade humana absoluta, do livre arbítrio; segundo o qual o humano tem o poder de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Ser livre, é decidir-se sozinho, e fazer o que tiver vontade em qualquer determinação causal, quer seja exterior, no ambiente em que se vive, ou interior. Mesmo admitindo que essas forças existam, o ato livre pertence á uma esfera em que se perfaz a liberdade humana. Ser livre, é ser incausado.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Incompleto completo


Não existe uma pessoa certa pra gente. O que existe, é uma pessoa, que se você for parar para pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque nem sempre, nós estamos precisando da coisa certa. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, "morrer de amor". Ela vai ficar um dia sem te procurar, que é pra que na hora em que se encontrarem, a entrega ser mais verdadeira. E assim, a pessoa errada, é o que a gente chama de: pessoa certa. Ela vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca momentos inesquecíveis. Talvez te magoe... e depois te encha de mimos, pedindo seu perdão. E pode não estar o tempo todo ao seu lado, mas vai estar o tempo todo da vida dela esperando por você, pensando em você. E ela tem que mostrar isso á todo mundo, porque a vida em si, não é certa. O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, e querendo assim dizer: "Deu tudo certo!".

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Free Yourself


E eu decidi, por livre e espontânea vontade, que é mais que desnecessário, sacrificarem vidas, para meu consumo. Todos os seres vivos, inclusive as bactérias - malditas ou não - tem total direito de viver. O sacrifício de animais, para consumo humano, é deveras ridículo, desnecessário, e sem sombra de dúvidas, algo completamente brutal. Quem é que disse, que podemos devorar uma vaca por exemplo, porque ela não pensa? E se ela pensar, como é que sabem? Sociológicamente falando, os animais não são melhores que nós, por não ter a capacidade de pensar, produzir cultura, e modificar o ambiente no qual ele vive. Concorda? Eu não. Felizmente - ou não - eu não sei mugir, sério. Logo, não consigo me comunicar com as vacas, nem saber no que elas pensam. E se não pensarem em nada, foda-se. Não produzem cultura? Nesse ponto não vejo diferença entre nós duas, seres de espécies completamente diferentes; pois também não produzo cultura alguma. A diferença, é que eu adoto para mim, costumes que até então não eram meus, não os criei. Não modificam o ambiente em que vivem? E como não!? Elas são capazes de devorar um pasto, fazendo com que todo aquele capim verde, e consideravelmente bonito, simplesmente desaparecer. E com suas fezes, sim, as fezes! Ajudam para que ali cresça um capim ainda melhor. Para mim, isso é brilhantemente notável, logo que eu sim, sou incapaz de mudar até a cama do meu quarto, do lugar. Independente disso, elas sentem. Sentem sim. E não sei qual é o tipo de sensação consideravelmente boa para elas; mas morrer em pról do paladar humano, e por sinal, do modo mais doloroso possível, não parece-me nada agradável. Não concordo, não participarei. Não mais.